segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

LIVRO DIDÁTICO ...DIA 27...




Muitas vezes, o Livro Didático uma das formas de acesso dos nossos alunos à leitura e à cultura letrada. Suas principais funções são transmitir conhecimentos, desenvolver capacidades e competências, consolidar e avaliar o conteúdo estudado.

Recurso didático fundamental, sua distribuição gratuita aos estudantes da rede pública é assegurada pelo Estado.

Em 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de legitimar o Livro Didático e auxiliar no aumento de sua produção. No entanto, essa política passou por muitas mudanças até resultar na criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 1985.

A partir daquele ano, o professor da escola pública passou a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e ao projeto pedagógico da escola, a partir de uma pré-seleção do MEC. A reutilização do livro e a introdução de normas de qualidade foram outros importantes avanços.

Com o amadurecimento desse processo, a produção e a distribuição de livros didáticos tornaram-se contínuas e massivas a partir de 1997.

Hoje, o governo federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado a oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile (para os deficientes visuais) e em libras (para os deficientes auditivos).

Também tem sido crescente, nos últimos anos, a distribuição de obras didáticas aos alunos do ensino médio e aos programas de alfabetização de jovens e adultos.

O livro faz toda a diferença na formação de um cidadão.

Embora estejamos na era da informática, as crônicas, os contos, os poemas e os diversos tipos de literatura apresentados ao público leitor em geral, os faz viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.

"O livro constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso estético e a imaginação humana."

Como vetores de criação, informação e educação, permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo tempo, ler a identidade de outras.

Janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento".

Fonte: Ministério da Educação
Dia Nacional do Livro Didático
27 DE FEVEREIRO
Fonte: www.cidadaopg.sp.gov.br

NOTÍCIAS DO CARIRI...



Mais um filme sobre o fundador de Juazeiro: A última dor do Padre Cícero

O juazeirense Josmacelmo Geraldo que reside atualmente na Capital de São Paulo esta trabalhando para gravar um curta sobre os últimos dias do Padre Cícero. O curta visa levar ao conhecimento de todos os dias pelos quais ele sofreu de dores, traição ate o ultimo suspiro. Para o idealizador do projeto, se tudo der certo o filme sera inicializado no mês de setembro de 2012, e em março de 2013 haverá a estreia. Paratanto ele pretende contar com o apoio da secretaria de cultura do estado de São Paulo    .                  
 Mais informações (11) 8336 3370) (Demontier Tenório).

 por Daniel Walker 

Ceará terá 30 delegacias novas até o fim de março


Cidades como Uruoca, Cedro, Chorozinho, Pindoretama, Saboeiro, Aracoiaba e Chaval já contam com novas delegacias de Polícia Civil. Até o fim de março próximo, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social deverá entregar à população cearense 30 novas delegacias da Polícia Civil.

A meta é do titular da Pasta, coronel Francisco José Bezerra, que, junto com seus assessores, tem percorrido o Interior cearense nas últimas semanas presidindo solenidades de entrega das novas unidades da Polícia Judiciária do Estado do Ceará. Desde o começo do ano, Bezerra inaugurou as delegacias de Polícia das seguintes cidades, Aracoiaba, Chorozinho, Jucás, Pindoretama, Saboeiro, Chaval e Uruoca, além da nova sede do 15º DP (Cidade 2000).


                                                                 
                                               Chove em 32 municípios cearenses

 A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou chuva em 32 dos 184 municípios cearenses. O município onde houve maior precipitação foi Quixeramobim, localizado no Sertão Central e distante 206 km de Fortaleza, com chuva de 38 milímetros.

Em seguida, vem o município de Hidrolândia, na serra de Ibiapaba, a 252 Km da Capital, que registrou chuva de 34 mm. Os municípios de Sobral, na região Norte do Estado, e Farias Brito, na região do Cariri, registraram chuva de 31 mm.

As chuvas são relativas ao período de 7h da sexta-feira (10) até às 7h deste sábado (11). Os dados foram atualizados às 12h40 deste sábado.



Surto de dengue ainda ameaça quase 100 cidades no País
Número é superior à previsão divulgada pelo governo em dezembro

Apesar da queda do número de casos de dengue e de mortes decorrentes da doença este ano, 91 municípios ainda seguem com risco de enfrentar surto da doença até o fim do verão. Outros 265 estão em estado de alerta. Palmas, capital do Tocantins, é uma das cidades onde a quantidade de casos já indica surto da doença, segundo balanço divulgado hoje (13) pelo Ministério da Saúde.

O número de cidades com risco de surto (91) é superior à previsão divulgada pelo governo em dezembro (48). De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, o aumento já era esperado, pois as informações do ano passado tinham como base a pré-temporada de verão. “É natural que cresça o número de municípios por causa do clima mais propício à proliferação do mosquito”, explicou.

Das 91 cidades em risco de surto, a maioria está nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo (46). Nesses municípios, em cerca de 4% das casas e imóveis visitados pelos agentes de vigilância sanitária foram encontradas larvas do mosquito transmissor da doença.

“Como ainda estamos na metade de fevereiro, temos de manter o alerta e a mobilização, para que a gente chegue até o fim do verão [com queda de registros]”, disse Jarbas Barbosa.

Palmas tem a maior taxa de incidência da doença, com 743,7 casos por grupo de 100 mil habitantes. “A taxa superior a 300 casos por 100 mil habitantes é encarada como situação epidêmica”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Tocantins é, também, o estado com a maior incidência, 249,4 casos para cada 100 mil pessoas. A taxa nacional é 21,2 por 100 mil.

A incidência também aumentou em Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Sergipe. O levantamento mostra a predominância do vírus tipo 4 nas regiões Norte e Nordeste e do tipo 1 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Os quatro tipos de vírus provocam os mesmos sintomas e nenhum é mais grave que o outro.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a maioria dos criadouros do mosquito foi encontrada em recipientes e depósitos de lixo. No Sudeste e no Sul, os focos principais são pratinhos de plantas, calhas entupidas e outros locais que acumulam água dentro das casas. No Nordeste, o problema maior está nas caixas d`águas.

Os dados mostram redução de 62% dos casos de dengue entre os dias 1º janeiro e 11 de fevereiro, equivalente a 40,4 mil casos, em comparação ao mesmo período de 2011, com 106,3 mil registros. O número de casos graves caiu 86% e o de mortes passou de 95 em 2011 para 32 no começo deste ano.

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          Fortaleza já viaja esta noite para Juazeiro do Norte

                                              

Com a vitória sobre o arquirrival, o Tricolor chegou à liderança isolada. 
Leão poderá descansar até depois do jantar, quando segue para o Cariri, onde enfrenta o Icasa na quarta-feira.

Não há tempo para comemorar. A euforia pela vitória no Clássico-Rei foi gasta ainda no domingo e a segunda-feira é de descanso e reinício de trabalho. Na tarde de hoje (13), o elenco do Fortaleza se reapresenta para um trabalho regenerativo visando à partida de quarta-feira (15), às 21h, no Romeirão, diante do Icasa.

O Verdão do Cariri está em maus lençóis: goleado por 5 a 0 pelo Horizonte, precisa se recuperar diante do líder isolado para sair de perto da zona de rebaixamento.

Para os atletas que não participaram do clássico, Nedo Xavier comandará um treinamento com bola. O regenerativo para os que correram no domingo está marcado para as 16h. Em seguida, já se preparam para a viagem a Juazeiro do Norte. O jantar acontece ainda no Pici e a saída para o aeroporto está prevista para as 21h. O embarque para o Cariri será às 23h.


13 de fevereiro de 2012 











sábado, 11 de fevereiro de 2012

Quando o amor acontece não pede licença ao mundo...




Flashback
Dalto

Quando seu rosto aparecer à minha porta
E seu olhar simplesmente encontrar
O meu sorriso dizendo bem-vinda, pode chegar
Quase parada você vai entrar encabulada
Vendo que aqui pouca coisa mudou
Nós sentaremos sentindo que agora tudo, tudo passou
Acho que eu mereço ganhar
O prêmio Nobel da paz
Acho que eu preciso brindar
O nosso amor
Mas de repente eu me vejo sozinho
E minha porta fechada pro amor
Foi só um flash back
Porque meu cigarro nesse instante apagou

                                                                                 









MODERNISMO traz renovação à poesia,,,



Muito se tem falado sobre o processo de inovação desencadeado pelo primeiro tempo da poesia modernista. É bom que se tenha em mente que o que foi produzido no momento subsequente ao da Semana de Arte Moderna de 1922 é uma espécie de matriz do que viria a ser a poesia contemporânea.

Não se trata aqui de dizer, sob o risco da simplificação, que, desde aquela época, a poesia não incorporou outros valores expressivos. O que é preciso lembrar é que foi naquele período que o próprio conceito de lirismo sofreu profundas modificações.

A dessacralização do objeto poético foi certamente uma delas, talvez a principal. Tudo passou a ser matéria da poesia. Uma sensibilidade permeada pelo intelecto e a consciência explícita dos processos de criação literária fizeram da poesia modernista um espaço de discussão de temas pertinentes ao próprio fazer poético. A título de exemplo, lembremos poemas como "Poética" ("Estou farto do lirismo comedido..."), de Manuel Bandeira, verdadeira "carta-programa" do modernismo, ao lado das paródias de textos do romantismo e da literatura informativa sobre o Brasil, dos poemas-piada de Oswald de Andrade etc.

A própria língua portuguesa, ferramenta básica da criação literária, foi tema de reflexão. Os conhecidos versos de "Pronominais" ("Dê-me um cigarro/ Diz a gramática/ Do professor e do aluno/ E do mulato sabido/ Mas o bom negro e o bom branco/ Da Nação Brasileira/ Dizem todos os dias/ Deixa disso camarada/ Me dá um cigarro"), de Oswald de Andrade, já discutiam à época um problema até hoje não resolvido pela gramática -pelo menos por sua vertente mais tradicional.

Na linguagem oral, a colocação do pronome átono no início do período ("Me dá um cigarro") é natural entre os falantes brasileiros do português. As gramáticas tradicionais, entretanto, ainda não incorporaram essa peculiaridade. Os modernistas, a propósito de aproximar a poesia da fala e de valorizar a arte como fator de identidade cultural, num momento de grande efervescência crítica, procuraram perceber essas idiossincrasias da dicção brasileira e agregá-las à literatura.

Na leitura de "Amar: Verbo Intransitivo", de Mário de Andrade, é experimentada essa "língua brasileira". Os pronomes átonos, por exemplo, aparecem no início das frases, em franca atitude de rebeldia antiacadêmica.

Os valores da cultura acadêmica, de modo geral, são questionados. Permeia no modernismo um espírito de renovação voltado para o encontro de nossas raízes.



Thaís Nicoleti
Especial para a Folha de S. Paulo

SEMANA DE ARTE MODERNA - 2012






Há 90 anos, o Brasil era sacudido pela Semana de Arte Moderna
    O Movimento está na base da Tropicália, 
que completa 45 anos do lançamento de seu disco-manifesto


Criatividade, inquietude, inovação, experimentação e, sobretudo, liberdade. Substantivos que podem definir dois movimentos culturais que revolucionaram o país e estão intrinsecamente ligados: a Semana de Arte Moderna de 1922, que completa 90 anos neste mês, e o Tropicalismo, que celebra o seu 45º aniversário em 2012. A frase “O Tropicalismo é um neoantropofagismo”, dita por Caetano Veloso, um dos principais expoentes tropicalistas, é um resumo de como as duas coisas estavam conectadas.

“O Tropicalismo foi, de certa forma, a última onda do Modernismo. Há uma forte presença de alguns personagens da Semana de 22, como Oswald de Andrade, com a ideia de antropofagia que estava presente no trabalho de tropicalistas como Hélio Oiticica (pintor, escultor e artista plástico), que foi quem deu nome ao movimento a partir de sua obra Tropicália; na peça encenada pelo grupo de José Celso Martinez, O rei da vela, que é de Oswald também. No cinema, temos referências como o Macunaíma, de Mário de Andrade, rodado por Joaquim Pedro de Andrade; e Villa-Lobos nas trilhas dos filmes do Glauber Rocha. Sem dúvida, as relações são estreitas e vejo o Tropicalismo como uma expansão do Modernismo”, opina o jornalista e escritor Marcos Augusto Gonçalves, que acaba de lançar 1922 – A semana que não terminou (Cia das Letras) que mostra como o evento realizado em fevereiro daquele ano no Theatro Municipal, de São Paulo, continua influenciando gerações e provocando discussões. “O acontecimento foi concebido para marcar mesmo e por isso até hoje é uma referência. O Modernismo deixou um legado de pesquisa estética, de experimentação; uma liberdade do artista em trabalhar com diferentes linguagens e não se submeter às regras”, pontua Marcos.

Vários eventos já estão programados para lembrar os 90 anos da Semana de Arte Moderna, inclusive no Theatro Municipal da capital paulista, que terá uma programação especial entre os dias 15 e 26 (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal). Em Belo Horizonte, o Museu das Minas e do Metal vai promover às quintas-feiras deste mês atividades que irão debater os desdobramentos e a importância dos 90 anos da Semana de 1922 e os 45 do Tropicalismo.

Um dos palestrantes é o professor da Faculdade de Comunicação e artes da PUC Minas e doutor em Artes pela ECA/USP Eduardo de Jesus, que vai falar sobre a herança do Modernismo e como ela se manifesta hoje. Segundo ele, a Semana foi um momento de ruptura muito intenso na cultura brasileira, aliado ao que ocorria nas vanguardas históricas pelo mundo, e que um dos pontos altos que ela proporcionou foi o rompimento com uma espécie de academicismo vigente. “Fora que ela promoveu uma abertura, uma aproximação em termos modernistas entre arte e vida, seja a música, a pintura, aescultura. E ainda trouxe um olhar renovado para as tradições populares e questionou situações sociais e políticas da época”, analisa.

Identidade
Assim como a Semana de 22, a Tropicália estava em busca de uma identidade cultural própria, incorporando e valorizando elementos nacionais em sua predominância, sem, no entanto, abrir mão de valores estéticos estrangeiros. Essa é uma das características mais relevantes apontadas pelo jornalista e escritor Marcos Augusto Gonçalves. No evento modernista, pela primeira vez, surgiu a ideia de que a arte brasileira estava inserida em um contexto internacional e isso também estava forte quatro décadas depois, com o Tropicalismo. “A Semana de 22 era uma espécie de nacionalismo internacional; era nosso e de todos ao mesmo tempo e isso se repetiu com o Tropicalismo, que logo foi considerado como algo de fora, estrangeiro, já que incorporou elementos novos como a guitarra, na música, por exemplo”, explica.

O cantor e compositor Arnaldo Baptista, um dos representantes do Tropicalismo e que inclusive está na capa do disco que marcou os primórdios do movimento, Panis et circenses ou Tropicália, também comenta sobre as influências estrangeiras, como os ícones da contracultura inglesa e dos hippies norte-americanos. O ex-Mutantes conta que muita gente torceu o nariz na época para as novidades lançadas, especialmente a introdução da guitarra e do contrabaixo elétrico, mas que os artistas não se importavam. “Ninguém aqui conhecia esse lado da música eletrônica. A Tropicália era uma mistura de Liverpool com Nova York e Salvador. Da Bahia vieram as influências indígenas, revelou a música nordestina e ao mesmo tempo a gente copiava as mudanças estrangeiras. Mas nunca íamos imaginar que o movimento ganharia a proporção que ganhou”, admite.

Arnaldo desenvolve atualmente o projeto Sarau o Benedito, em que, acompanhado de um amplificador e de seu piano de cauda, apresenta seu repertório de composições. “Acabo tendo mais liberdade e é meio no improviso. Quero levar adiante esse projeto, inclusive espero tocar em Belo Horizonte, se for convidado, porque tem a satisfação do público e a minha própria. Acho até que o som que faço hoje, ainda mais que é um ‘solo voador’, como costumo dizer, é até um pouco parecido com o que eu fazia na época da Tropicália”, opina.

Além das influências internacionais, a introdução da guitarra e o resgate de canções populares, o cantor, compositor e professor de teoria literária na USP José Miguel Wisnik diz que vê o legado da Tropicália presente em vários aspectos e realmente não há como negar a relação do movimento com a Semana dos modernistas. Wisnik defende que o Tropicalismo não se fechou em círculos e assumiu a nossa diversidade cultural, seja pelo confronto ou pelo diálogo.

“Vejo marca da Tropicália em tudo. A Rita Lee brigando com a polícia é Tropicália, a música do Arnaldo Antunes tem referências também; a importância que o rap ganhou e como ele se fundiu com outras coisas é outro ponto. Tudo isso tem a ver também com o traço antropofágico brasileiro. Há um movimento de marcar essa permeabilidade que tem a ver com o modernismo e a antropofagia. Nos anos 60, a Tropicália reencenou questões – porém pelos meios de comunicação de massa –, que haviam sido levantadas em 1922. Essas questões ressurgiram de maneira diferente, mas ainda estão presentes e incorporadas na nossa vida e na nossa cultura até hoje”, conclui Wisnik.

Semana de Arte Moderna de 22
Ocorreu em São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal. Cada dia da semana foi dedicado a um tema específico: pintura e escultura, poesia, literatura e música. A Semana de 22 representou a renovação de linguagem na busca de experimentação e na ruptura com o passado. Entre os principais participantes estavam Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.


Tropicalismo
Surgiu entre 1967 e 1968, no contexto dos festivais de música popular brasileira. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, a banda Mutantes, Gal Costa e o maestro Rogério Duprat formavam a linha de frente. A cantora Nara Leão, os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto, o diretor José Celso Martinez e o artista plástico Hélio Oiticica completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus mentores intelectuais.


A Boba de Anita Malfatti


A estudante de Anita Malfatti




Das vanguardas europeias à Semana de Arte Moderna

As vanguardas europeias foram importantes para o desenvolvimento da arte moderna no Brasil
 O futurismo, na Itália; o expressionismo, na Alemanha; o cubismo de Picasso ou o dadaísmo na Suíça... Esses movimentos, e outros que os seguiram, influenciaram bastante os intelectuais brasileiros, principalmente aqueles que mantinham contato direto com essas vanguardas, quando viajavam para a Europa.

Na virada do século 19 para o 20, a Europa vivia intensamente o clima de rompimento com todo o passado artístico e cultural. O clima político era tenso às vésperas da Primeira Guerra MundialRevolução Russa, em 1917.

Por essa razão, a tensão emocional dos artistas falava alto e determinava o tipo de criação artística e literária. Eles viviam intensamente a glorificação do mundo moderno e a criação, totalmente livre, de cada modo de expressão, de cada estilo e temática, de cada pintura ou escultura antiacadêmica.

Leia tal  rebeldia nos versos de Manuel Bandeira:

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas!
[...]

("Poética")

Dentre os intelectuais brasileiros que mantinham contato com as ideias da Europa, Oswald de Andrade (pronuncia-se Osváld), polêmico jornalista e escritor, introduz as novidades quando elogia, num artigo de jornal, o poeta Mário de Andrade, chamando-o de "meu poeta futurista" (1914) - embora os versos de Mário, tão esquisitos, criassem estranheza entre os leitores. Imagine-se um poeta jovem rimar a forma verbal (1914-1918) e com a voou com um verso assim: "E o vento continua com seu oou".

Nem todos os intelectuais dessa época (que, aliás, frequentavam as casas burguesas dos ricaços da Avenida Paulista) viraram modernistas de fato. Mas todos aderiram ao termo "futurismo" (usado com desprezo pelos conservadores...). Mário de Andrade escreveria:

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
O burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
É sempre um cauteloso pouco-a-pouco.
[...]

("Ode ao burguês"/Pauliceia Desvairada)


Houve um primeiro escândalo: a jovem pintora Anita Malfatti, que acabava de voltar de seus estudos na Europa, fazia uma exposição de quadros "expressionistas" no centro da cidade (1917). O respeitado escritor Monteiro Lobato não gostou e, num violento artigo de jornal, perguntava se essa moça era louca ou estava querendo enganar a todos. O texto, ainda hoje famoso, chama-se "Paranoia ou Mistificação?" e provocou revoltas: muitas pessoas devolveram quadros comprados, outras agrediram a pintora e suas telas.

Mas o efeito final foi excelente para o nosso modernismo: em torno dessa jovem se reuniram Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Villa-Lobos, Di Cavalcanti e outros artistas, que, juntos e muito corajosos, acabaram fazendo a Semana de Arte Moderna.

Fonte: Google / Folha de São Paulo









sábado, 4 de fevereiro de 2012

Candeias... Festa das luzes e de muita fé !!!






 Mantendo a tradição iniciada pelo Padre Cícero Romão Batista, a cidade de Juazeiro do Norte viveu nestes últimos dias, mais uma romaria: a romaria de Nossa Senhora das Candeias.
            No dia 02 de fevereiro, dia em que a Igreja celebra a Apresentação do Senhor, houve o tradicional momento da bênção e despedida dos romeiros na Basílica Santuário de Nossa Senhora das Dores, ao meio dia. Outro importante momento aconteceu na praça do Socorro, onde grande multidão de romeiros e fiéis de Juazeiro participaram da celebração eucarística às 17h, presidida pelo padre Joaquim Cláudio, pároco da Basílica Santuário.
           A festa de fé e devoção ficou ainda muito mais bonita por ocasião da procissão de Nossa Senhora das Candeias, que neste ano contou ainda com a presença da ASLI – Associação dos Liturgistas do Brasil, reunida estes dias em nossa diocese, realizando a sua 22ª assembleia nacional.
          A praça do Romeiro, que fica em frente à Basílica Santuário de Nossa Senhora das Dores, foi o lugar onde a imensa multidão rezava e cantava ao final da procissão, recebendo também a bênção do Santíssimo Sacramento. Todos os romeiros e devotos de Nossa Senhora das Candeias com suas velas acesas, expressavam sua fé com o desejo de serem sempre portadores da luz que é Jesus. Esta é a principal mensagem que o padre Cícero transmitiu aos devotos de Nossa Senhora das Candeias.
          A pastoral das Romarias, juntamente com a secretaria municipal de romaria e turismo, a fim de preparar a cidade de Juazeiro do Norte para a festa de seu centenário (22 de julho de 2011), durante esta romaria, refletiu a seguinte temática: “Mãe das Candeias, ilumine o Juazeiro centenário, terra de oração e trabalho”.
Aureliano Gondim

DOSES DE AMOR ! ...


   
                                                             



Deixa que o olhar do mundo enfim devasse



“Deixa que o olhar do mundo enfim devasse

Teu grande amor que é teu maior segredo!

Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes se mostrasse?

Basta de enganos! Mostra-me sem medo
Aos homens, afrontando-os face a face:
Quero que os homens todos, quando eu passe,
Invejosos, apontem-me com o dedo.

Olha: não posso mais! Ando tão cheio
Deste amor, que minh’alma se consome
De te exaltar aos olhos do universo…

Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:
E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso”.


 Olavo Bilac



“O amor é um fogo que arde sem se ver.”
      Luis de Camões – (★1524 - ✝ 1580)



AQUELE ABRAÇO... Fevereiro





"Para ser grande,
Sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és 
no mínimo que fazes.
Assim em cada lago
A lua toda brilha,
Porque alta vive"...


Fernando Pessoa
(por Ricardo Reis)




Aniversariantes
Fevereiro - 2012
CEJA/ JN


                     03 - Marilene Galvão
                     13 - Firmino
                     17 - Neuma Torres
                          Prof. Sávio
                     19 - Cícera Tavares



                                                                                       













































sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

DATAS ... É importante lembrar ...







Datas Comemorativas

Fevereiro 2012
Brasl



01 . Dia do Publicitário
02 · Dia do Agente Fiscal
02 · Dia de Iemanjá
05 · Dia do Datiloscopista
07 · Dia do Gráfico
09 · Dia do Zelador
10 . Dia do Atleta Profissional
11 · Dia Mundial do Enfermo
14 · Dia da Amizade
16 · Dia do Repórter
19 · Dia do Esportista
21 · Dia da Conquista do Monte Castelo (1945)
21 . Carnaval
21 · Data Festiva do Exército
22. Dia do Auxiliar de Serviços Gerais
23 · Dia do Rotaryano
24 · Promulgação da 1ª Constituição Republicana (1891)
25 · Dia da criação do Ministério das Comunicações
27 · Dia do Agente Fiscal da Receita Federal
27 . Dia Nacional do Livro Didático


                                              Frevo e Escola de Samba – apresentações carnavalescas

O Brasil foi colonizado pelos portugueses, que trouxeram vários elementos de sua cultura para cá. Dentre esses elementos, as festas populares - onde o entrudo era a mais conhecida.

Criada no século XVII, o entrudo era uma festa de origem popular que significava molhar ou pregar peças. Durante os festejos, os foliões jogavam baldes d’água uns nos outros e também ovos, farinha, talco e até água suja. Com isso a festa foi se tornando agressiva, sendo proibida pela Igreja Católica.

Mas historicamente, a data era comemorada na Roma Antiga para homenagear o deus Saturno, conhecida como Saturnália, onde as pessoas saíam às ruas para dançar.

Porém, a festa é considerada profana porque durante esse festejo um carro alegórico de nome “carrum novalis” desfila apresentando homens e mulheres totalmente nus. Além disso, a palavra carnaval pode ter se originado do nome desse carro.

Mas outro sentido também dá origem ao nome carnaval: o de não se ingerir carne no período da quaresma, que precede a paixão de Jesus Cristo.

A data do carnaval depende da data da páscoa. A páscoa foi criada de acordo com o calendário cristão, caindo sempre entre 22 de março e 25 de abril. Para esse cálculo, é só dividir o ano por 19, somando-se 1 ao resultado obtido e consultar a tabela.



O carnaval acontece quarenta e três dias antes da sexta-feira santa, período chamado pelos religiosos católicos de quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas.

As fantasias usadas pelos foliões surgiram na Europa, mais especificamente na França e Itália, onde já no século XIX faziam uso de máscaras e fantasias.

O Rei Momo, o Pierrô e a Colombina passaram a fazer parte da festa brasileira por influências desses dois países, surgindo os primeiros blocos e os desfiles de carros.

Os blocos eram muito alegres, pois todos podiam participar e eram apresentados nas ruas, de forma bem simples.

Mas a primeira escola de samba do Rio de Janeiro surgiu em 1928, com o nome de “Deixa Falar”. O sucesso foi tão grande que aos poucos foi se difundindo por todo o país, mas adaptando-se à cultura de cada região.

No nordeste o carnaval é muito forte, com a tradição dos trios elétricos que se apresentam em Salvador, chegando a entrar para o “Guiness Book” em 2005, como o maior carnaval de rua do mundo. Os trios elétricos surgiram em 1950, através dos músicos Dodô e Osmar, que colocaram um som potente num Ford 29 bem velho, mas levando alegria pelas ruas da cidade, o que acabou se transformando em tradição local. O carnaval de Olinda/PE também tem sua fama, pois milhares de pessoas participam pelas ruas da cidade, onde dançam ao contagiante som do frevo, um ritmo muito acelerado e cheio de acrobacias.

Em várias capitais brasileiras podemos assistir aos desfiles de carnaval, blocos e escolas de samba. Mas o mais bonito e famoso deles, também conhecido internacionalmente e que se tornou uma forte atração turística para o país, é o da cidade do Rio de Janeiro.

Nesses desfiles há enredos variados, que levam à população informações sobre história do Brasil, história geral, ecologia, futuro, amor, homenagens a personagens famosos, artistas de todos os gêneros, ciência e tecnologia, dentre vários outros.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

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FEVEREIRO 2012





                                                                                           

 CARNAVAL...

... "  Meu fumo e minha ioga
  Você é minha droga
Paixão e carnaval
      Meu zen, meu bem, meu mal
       MEU BEM, MEU MAL"

 Caetano Veloso